Eu me perguntava naqueles fins de fim de semana (olha só a prolixidade), o que vai ser da gente. Será que daqui a 2 anos, ou até 2 meses, eu ainda vou ser relevante? Você ainda vai se perguntar onde eu estou que não estou falando com você? Será que isso que parece ser a melhor amizade possível ainda vai ser a melhor amizade possível? Será que nós ainda gastaríamos todo nosso tempo livre, e até o não-livre, conversando? Será que ainda estaríamos unidos pelos kilometros de distancia?
Ainda consigo ouvir a voz daquele que um dia me lembrou que eu tinha o interrogado com essas perguntas e falado que eu achava que a resposta era não. Lembro-me da risada deste quando ele fez as contas e percebeu que estávamos ali, 2 anos depois, e ele ainda me ligava todo dia só pra saber o que eu tinha feito. Lembro-me de prometer que não iria fazer essas perguntas bobas.
E de novo estou quebrando promessas. Mas dessa vez, as perguntas são um tanto diferentes, e o destinatário completamente novo. As perguntas estão no presente. E o destinatário ausente.
Engraçado pensar que grande parte de mim se incomoda profundamente com a ausencia do destinatário mas ao mesmo tempo não consegue falar nada que tinha pensado antes quando ele está presente. Parece bloqueio cerebral. Mas incomoda mais. Eu sei que eu tenho algo a falar, eu sei que eu falava tudo antes, mas agora não é assim. Parece que alguma coisa no meio do caminho mudou o fato de que agora eu penso tanto antes de falar que esqueço o que era no começo. E incomoda mais ainda porque parece que só eu me incomodo. Ou pior, só eu percebo, e me importo.
Então as opções são:
a) não tem nada disso e estou louca.
b) tem tudo isso e eu estou certa.
c) meu deus, o que eu to falando?!
d) a resposta pras perguntas do primeiro parágrafo são todas negativas.
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Um comentário:
Dependendo de quem você esta falando, eu eu tenho quase certeza sobre quem é,
b)tm td isso, e você está certa.
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