O estranho é que eu não não sabia. Eu sabia, você já havia me dito antes, antes de tudo. O estranho foi eu só ter percebido a veracidade de suas palavras agora. O estranho é que foi apenas uma frase que me congelou, me deixou desconfiada. Uma frase interpretada como uma adaga no peito.
Eu não sei se gosto dessa parte de você que eu descobri, hoje. Provavelmente, ela vai me incomodar, e provavelmente, não vou ficar quieta quando isso acontecer. Essa parte de você recém descoberta coincide com a parte detestável em algumas pessoas menos relevantes. Mas você tem uma vantagem: eu só a percebi agora, depois de amar as outras inúmeras partes. Meu problema é saber se essa não é maior que outras inúmeras.
O quanto eu realmente o conheço? O quanto quem eu penso que você é realmente é você? O quanto é apenas ilusão ou projeção? O quanto de você você me apresentou?
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